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Transporte de São Paulo volta a lotar após redução da quarentena

  • jornal360vergueiro
  • 6 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de nov. de 2020

Flexibilização das normas faz com que o fluxo de passageiros nos metrôs, trens e ônibus da capital aumente mais de 50%

Por Ana Flavia, Leticia Bueno e Tallita Rodrigues

Foto: Ale Vianna / Folhapress


Depois da paralisação forçada pelas medidas de prevenção contra o coronavírus, a população vai voltando à sua rotina e começando a sair mais de casa após a flexibilização na cidade de São Paulo. Depois de semanas de medidas rigorosas de confinamento, em muitas partes os estabelecimentos comerciais e escolas estão começando a reabrir as portas. No entanto, é fato que assim como outros diversos setores, o transporte público terá que se reinventar no pós-pandemia, pois o coronavírus tem forçado o governo do estado a repensar a mobilidade, e adotar conceitos mais flexíveis e inteligentes para oferecer serviços de qualidade.


Com a flexibilização, o fluxo de passageiros no metrô de São Paulo e CPTM quase dobrou em agosto em relação a abril. O número de passageiros subiu de 46 milhões em abril para 90 milhões em agosto, um aumento de 65%, segundo pesquisa do serviço de transportes de São Paulo. Com o comércio e restaurantes liberados, essa cifra subiu para aproximadamente 1,3 milhão.   


Eduardo Barros, de 25 anos, morador do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, percorre cerca de 20km todos os dias para chegar ao seu local de trabalho, no centro. Com relação ao respeito às normas de segurança contra o vírus no transporte coletivo, o atendente de telemarketing diz que “há pessoas que desrespeitam ficando sem máscara ou utilizando de forma incorreta.” Também citamos que em vários locais das estações de metrô há placas e folhetos dando atenção à distância de dois metros entre um usuário e outro. “Não respeitam isso. Parece que não estamos em tempos de pandemia, como se estivesse tudo normal.’’  

A respeito do medo de se contaminar ao utilizar o transporte público, ele afirma: “Como utilizo os meios de proteção com uma frequência elevada não tem porque sentir medo”.

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