Editorial

Nenhum de nós esperava por isso. A propagação de um vírus pegou o mundo de surpresa como só havia ocorrido há mais de 100 anos e mudou as vidas com as quais não acabou. Não havia preparo, não havia protocolo. Tivemos que nos adaptar à rotina que nos foi imposta, presos em casa, obcecados por limpeza e com o medo constante de ser o próximo.

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Notícia é a resistência da sociedade que não pode sair e ver o mundo. O que ocorre entre as paredes que nos protegem também é notícia. Assim como a busca por insumos e produtos de higiene, a falta deles em hospitais; empregos perdidos e o que virá depois: Como sobreviveremos ao dia de amanhã? Empresas fecham e já estamos enfrentando a pior crise em anos. Não habitamos mais a mesma Terra de março, e quando pudermos nos ver novamente, não seremos os mesmos que já fomos um dia.

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No momento em que fechamos esta edição, eram 160.074 mortos no Brasil, e ao tempo que você estiver lendo isso, mais de nós já terão ido. Nossa redação se desdobrou entre diversos desafios e as limitações que a pandemia ainda nos impõe para cobrir dez cadernos e te informar como sempre nos comprometemos a fazer.

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Que esta publicação te encontre bem e em segurança dentro da sua casa.

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Até que possamos nos encontrar novamente.