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QR Code: Tecnologia que ajudou o brasileiro a ser mais digital nos tempos de Covid-19

  • Redação
  • 6 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de nov. de 2020

O que esse novo método de fazer compras muda no comércio no período da pandemia 


Por Giovanna Gabriella, Gustavo Reis e Thayná Amorim. 

Foto: Giovanna Gabriella. 

O Auxílio Emergencial concedido pelo governo federal a milhares de trabalhadores informais e em situação de vulnerabilidade no período de pandemia da Covid-19 no Brasil vem ajudando os brasileiros a conhecer uma tecnologia que, apesar de não ser recente, não era tão utilizada no país. O código de resposta rápida (Quick Response Code em inglês), popularizado apenas em 2020 em terras brasileiras, já existe há 25 anos e foi criado pela empresa Denso- Wave, grupo Toyota no Japão.

A Denso Wave liberou os códigos de programação e, apesar de ser detentora da patente dos QR Code, a empresa permite que todo mundo utilize o sistema de forma totalmente livre, contendo um código de barras bidimensional que pode ser facilmente escaneado usando a maioria dos telefones celulares equipados com câmera ou aplicativo que faça esta leitura. Esse código é convertido em texto, um endereço URL, um número de telefone, um e-mail, um contato ou um SMS. O seu propósito original, quando criado, era facilitar a classificação de peças de carros.

O código também serve para compras online, muitos sites oferecem descontos para o cliente caso ele use o QR Code como forma de pagamento, como é o caso do Mercado Pago. Isso fez a demanda de clientes aumentar, facilitando para quem não gosta de andar com dinheiro no boldo. Depois do pagamento do auxílio emergencial, muitos usuários optaram pelo pagamento digital via o código. 

Um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), no ano passado, apontou que mais de 80% dos varejistas tinham intenções de adaptar seu comércio ao pagamento digital até no final de 2019, mas, com a pandemia, os comerciantes foram forçados a implementar a leitura do código na hora do pagamento de compras, apesar de algumas lojas não terem ainda essa forma de pagamento disponível. 

O gerente regional de vendas Francisco Santos, da loja paulista Eskala, conta que o grande desafio que as grandes empresas encontraram na pandemia foi se atualizar em termo de estrutura e tecnologia para poder mudar o formato de vendas. ‘’E tecnologia e estrutura infelizmente não é barato’’, acrescenta Francisco. Muitas empresas precisaram de recursos para inovar os canais de atendimentos. A Eskala, assim como muitas lojas, oferece o pagamento via link de pagamento, quando o cliente gera um cartão de débito virtual e é apresentado os números do cartão, validade e código de segurança no final da compra. Francisco diz que, para isso acontecer, a Eskala repassa parte das suas vendas a empresas que fornecem a tecnologia e que, apesar da alta procura pelo pagamento digital, o público de muitas lojas não está familiarizado com esse tipo de pagamento. ‘’O QR Code ficou conhecido para o nosso público só após a reabertura do comércio. Antes disso, os públicos C e D de grandes empresas não tinham conhecimento da tecnologia.‘’

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