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Turismo virtual procura driblar as limitações do confinamento

  • jornal360vergueiro
  • 4 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Atualizado: 8 de nov. de 2020

Muito mais do que uma viagem pela internet, modalidade tem um cunho social e pedagógico, garante criador do site Turismo Virtual no Brasil 

Por Edson Luís e Lavínia Souza

Com a pandemia do novo Covid-19, o turismo foi um dos setores mais prejudicados no país e no mundo. Utilizando-se de realidade virtual, conferências de vídeo chamadas e plataformas digitais, empresas e guias turísticos nacionais e internacionais driblaram o problema criando experiências únicas, que vão de um passeio pelos pontos mais famosos de cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, até marcos históricos, levando o cliente em uma viagem imersiva através da história, música e arte. Com apenas alguns cliques, viagens ao redor do globo acontecem sem sair de casa. 

No Brasil o turismo virtual ganhou forma através de guias experientes, que formam uma rede de ajuda. Marco Antônio Duarte Viggiani, um dos criadores do site “Turismo Virtual No Brasil”, explica que o impacto financeiro no turismo aconteceu imediatamente no início da pandemia, em março.

Marco Antônio Duarte Viggiani, criador do site Turismo Virtual No Brasil, Arquivo pessoal.


“O turismo foi um dos primeiros setores a parar de vez, no dia 13 de março realizei o meu último trabalho como guia presencial, dois dias depois recebemos a notícia de que os pontos turísticos do Rio de Janeiro iriam fechar”, explica o guia. “O turismo da minha parte como guia foi muito afetado, pois antes da pandemia tínhamos em média 40 cotações por mês e de repente nenhuma.” O turismo virtual nasceu no momento de pandemia como uma opção para que os guias de turismo não ficassem parados e desempregados.  

“Muita gente me pergunta se o turismo virtual irá permanecer depois da pandemia. Ele deve permanecer, sim, pelos seguintes motivos: tem um cunho social e pedagógico, estamos começando a fazer trabalhos com escolas, asilos, para pessoas que não têm condições de viajar e até para aquela pessoa que está pensando em fazer uma viagem para conhecer um  determinado lugar.” 

Esse tipo de turismo surge em um momento diferente de tudo que já aconteceu. A maior desvantagem do virtual é que ele não irá passar a experiência viva, ele só consegue dar uma ideia da experiência, o que é totalmente diferente. “A maior vantagem é que posso inserir fotos antigas e históricas para as pessoas aprenderem melhor sobre o lugar. O virtual veio para agregar ao presencial”, acrescenta Marco Antônio. 

Reprodução: banco de imagens Pixabay


O público teve uma reação positiva com o surgimento do turismo virtual. De acordo com Marco Antônio, mais de 8 mil pessoas durante esses seis meses já assistiram aos passeios virtualmente. As pessoas enxergaram isso como uma forma de entretenimento para passar os dias confinados em casa. A maioria dos passeios são gratuitos e colaborativos. O endereço o site Turismo Virtual no Brasil é www.turismovirtualnobrasil.com.br. Lá, o interessado pode encontrar mais detalhes sobre as ofertas. 

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