Da produção aos espectadores em busca do entretenimento
- jornal360vergueiro
- 6 de nov. de 2020
- 2 min de leitura
Atualizado: 8 de nov. de 2020
Os pontos de vista sobre TV e Streaming na pandemia
Por Fabiana Lima e Thassila Ramos

Apresentador Yuri e sua equipe cinematográfica- Foto: Yuri Spagnul
O aceleramento tecnológico e o consumo de streaming e TV aumentaram no Brasil como consequência da pandemia do Covid-19. Repentinamente, as rotinas foram modificadas e com o tempo ocioso, as pessoas começaram a procurar outras ocupações, as programações televisivas e de streaming se tornaram ainda mais presentes no dia-a-dia dos espectadores.
Houve a necessidade de colocar as produções de conteúdos em pausa, como solução para tal problema, as emissoras de TV aberta optaram por reprisar seus antigos programas e até mesmo infomerciais nas grades.
“Muitos tiveram que suspender suas atuações e os anúncios na mídia, foi preciso substituir as pautas. No primeiro momento teve queda no faturamento, mas tudo foi se adequando, aumentamos a oferta com vendas online, desta forma teve crescimento de vendas através de delivery. Os que ficaram no programa, tiveram retorno de vendas com o aumento de audiência”, é o que relata o apresentador Yuri Spagnul, de 49 anos.
Porém, com essa pausa das redes de TV, a necessidade de ter mais entretenimento em casa aumentou, pois as plataformas de streaming se tornaram uma escapatória do que os programas de televisão já não estavam mais suprindo. Assim, houve um aumento de assinantes em empresas que oferecem esse tipo de serviço, como a Netflix.
Segundo a roteirista da plataforma Luiza Fazio, de 28 anos, mesmo a indústria audiovisual brasileira dando uma pausa nesse momento, as ações da Netflix aumentaram muito e o consumo de séries e filmes cresceu também. Ela acredita que esse momento está sendo muito importante para a população reconhecer o valor das pessoas que são da área da produção e atuação, já que a plataforma atinge todos os públicos, inclusive o infantil.
No período em que a educação à distância tem sido a única solução, as crianças perderam parte de seu entretenimento. Poucas redes de televisão possuem conteúdos infantis em suas grades, por essa razão, as plataformas liberaram acesso gratuito.
Karen Cristina, de 31 anos, e sua filha Dandara de 5 anos, relataram que, por isso, optaram apenas por acompanhar as plataformas de streaming. Mesmo assim Karen supervisiona as plataformas que a filha assiste, porque, segundo ela, o YouTube Infantil, mesmo sendo ótimo, tem conteúdos inapropriados, e assim, se sente mais confortável com conteúdos infantis oferecidos por plataformas em que tem certeza de que há uma aprovação das produções antes de serem sugeridas aos espectadores.







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